Procurador diz que pagamento é legal
O procurador de Justiça Antônio César Cioff de Moura, que é o representante do Ministério Público Estadual (MP) no Conselho de Administração da Paranaprevidência, afirmou que a remuneração paga a ele pela entidade por participar das reuniões como conselheiro são legais. Cioff já recebeu mais de R$ 30 mil por participações em reuniões do Conselho da Paranaprevidência desde 2005.
As acusações feitas contra o pagamento a Cioff partiram do diretor-jurídico da Paranaprevidência, Francisco Alpendre. Em reportagem publicada no último sábado, a Gazeta do Povo informou que Conselho de Administração da Paranaprevidência iria verificar o pagamento a Cioff. A informação foi repassada ao jornal por membros do próprio Conselho. Antes da publicação da reportagem, a Gazeta do Povo procurou Cioff, mas não o localizou.
O procurador assegura que o Conselho não tem o que investigar, pois o pagamento que recebe por participar das reuniões é legal. "Essa verba é indenizatória e prevista para todos os membros do Conselho. Ela é igualmente prevista ao Judiciário, que também possui um conselheiro na Paranaprevidência. O mesmo valor é pago se houver uma ou mais reuniões no mês", afirma Cioff.
MP diz que não se omitiu
O Ministério Público Estadual contestou a acusação da Paranaprevidência, veiculada em reportagem publicada na última segunda-feira, de que teria se omitido em tomar atitudes contra 19 fraudadores do fundo previdenciário casos estes levados ao MP pela própria Paranaprevidência. O MP ainda informou que concluiu na segunda-feira, dia da publicação, um levantamento sobre os 19 casos e contestou a informação da reportagem de que o órgão não havia encontrado os documentos referentes aos fraudadores. O levantamento foi feito a pedido da Gazeta. O MP reclama de que não foi informado da data de publicação da reportagem. E a Gazeta esclarece que, até o último contato com o órgão, não foi informada de uma possível data em que o levantamento ficaria pronto.
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