Vice de Ideli Salvatti (PT-SC) no período em que ela comandou a liderança do governo no Congresso, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) elogiou o "acerto" da presidente Dilma Rousseff na escolha da ministra de Relações Institucionais e aposta que ela será bem sucedida em sua nova função, por um motivo: "O que petistas e aliados pediram vão levar. Agora, teremos linha direta com a presidenta Dilma". Para o senador, o Congresso acaba de ganhar uma "interlocução fortíssima" com o Planalto. "É primeiro apoiar, ajudar e depois saber usar isto, e usar bem", sugere.
Ex-deputado por quatro mandatos consecutivos, o agora senador conhece bem o racha e insatisfações da bancada federal petista, mas entende que não houve derrota dos deputados e que a Câmara pode fazer outra leitura da mudança no ministério. "Como havia muitas divisões, a presidenta pôs alguém da confiança dela na articulação que poderá falar com todos. Ideli pode inclusive ajudar a unificar a Câmara", prevê o senador baiano, insistindo na tese de que "todos nós, do parlamento, ganhamos um canal limpo e direto para a relação com o Executivo".
Pinheiro está convencido de que "o melhor tertius para a Câmara é mesmo Ideli". Entende que, pior seria se Dilma tivesse optado por atender um dos lados e o outro se sentisse alijado. Além disso, petistas e peemedebistas concordam na tese de que a melhor solução para a articulação política é um ministro forte, que tenha canal direto com a presidente.
Como tanto a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, quanto Ideli foram escolhas pessoais da presidente, a expectativa geral é de que ambas sejam ouvidas e o que for levado a elas por deputados e senadores chegue à presidente.
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