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A Assembleia informou ontem, por meio da assessoria de imprensa, que não edita diários sem numeração e que a agricultora Vanilda Leal trabalha no gabinete do deputado estadual Jocelito Canto (PTB). Jocelito desmentiu a informação. Disse que nunca teve uma funcionária chamada Vanilda. "É um absurdo isso. Não conheço. Não sei quem é. Eu conheço todos os meus funcionários. A Assembleia deve ter se confundido", disse. O deputado informou que ontem mesmo ligou para o presidente da Casa, deputado Nelson Justus (DEM), falando sobre o suposto equívoco.

Sobre a servidora Jermina Maria Leal da Silva, a Assembleia informou que ela trabalhou no gabinete do ex-deputado Geraldo Cartário e que foi exonerada quando o parlamentar perdeu o mandato, em 2009. Cartário teve os direitos políticos cassados por três anos, após denúncia de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Cartário pediu licença de 180 dias em fevereiro do ano passado – quando o deputado estadual Ademir Bier (PMDB) assumiu a cadeira na Assembleia interinamente. Na manhã de 11 de maio de 2009, Bier foi oficialmente empossado.

Procurado pela reportagem, Cartário disse que a contratação e a exoneração de funcionários eram atribuições do chefe de gabinete, João Batista Lopes. O ex-deputado disse que Jermina trabalhou com ele, mas não soube explicar que serviço prestava. "Na época, eu era 1.º secretário, então não lembro se ela trabalhou no gabinete da secretaria ou no meu gabinete. Mas acho que é ela mesmo", disse Cartário.

Recadastramento

Na quinta-feira passada, Nelson Justus anunciou que faria um recadastramento e reenquadramento dos funcionários da Assembleia. O anúncio foi feito poucas horas depois que a reportagem da Gazeta do Povo e da RPCTV procurou Justus para que ele comentasse a dificuldade de ter acesso aos diários oficiais da Casa.

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