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Veja a reportagem da RPCTV

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (AL-PR) decidiu, na manhã desta terça-feira (9), arquivar o processo de cassação do deputado Nelson Justus (DEM), presidente da Casa, e do primeiro-secretário Alexandre Curi (PMDB). O pedido de impeachment dos dois, protocolado pelo Partido Verde (PV) no início de junho, foi motivado pelas denúncias da série Diários Secretos, da Gazeta do Povo e da RPCTV.

O PV alegava que as irregularidades trazidas à tona, como o desvio de dinheiro por meio da contratação de funcionários fantasmas e a falta de divulgação dos atos oficiais da Casa, eram suficientes para configurar quebra do decoro parlamentar. "Sem no mínimo a sua conivência e desídia, nenhum dos crimes praticados teria ocorrido sobre o seu comando e praticados por seus subordinados diretos", diz o texto, que pede a cassação de Justus e Curi.

Na reunião desta manhã, os integrantes do conselho, os deputados Duílio Genari (PP), Stephanes Júnior (PMDB), Ademar Traiano (PSDB), Osmar Bertoldi (DEM) e Pedro Ivo (PT) decidiram pelo arquivamento do pedido. De acordo com Pedro Ivo, presidente do conselho, além da procuradoria da Assembleia, um advogado particular deu parecer sobre o caso. Segundo Pedro Ivo, havia erros formais no processo, pelo fato de estar baseado em recortes de jornal. O deputado afirmou, que o parecer apontou que Justus e Curi não podem perder os cargos por terem delegado ao ex-diretor-geral da Assembleia Abib Miguel, o Bibinho, o poder de nomear e exonerar funcionários. Para Pedro Ivo, o presidente e o primeiro-secretário da Assembleia erram por omissão.

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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