Os advogados que representam o ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná Abib Miguel, o Bibinho, recorreram ao Su­­premo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a prisão do cliente. Bibinho está detido no Centro de Triagem II, em Piraquara, desde 6 de março, sob a acusação de atrapalhar o andamento dos processos criminais a que ele responde na Justiça.

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O Ministério Público Es­­tadual (MP) denunciou o ex-diretor pelos crimes de desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Bibinho é apontado pelo MP como chefe de uma organização criminosa que desviou mais de R$ 200 milhões dos cofres da Assembleia – esquema que foi denunciado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV na série de reportagens Diários Secretos.

Relator do pedido de liberdade provisória de Bibinho, o ministro José Dias Toffoli deu prazo de dez dias para que o valor da causa seja acrescentado ao documento, ou ele será rejeitado. Já um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) que pedia a soltura do ex-diretor foi negado na semana passada pelos desembargadores da 2.ª Câmara Criminal do órgão.

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Também na semana passada, Bibinho entrou no TJ com uma ação popular contra o atual presidente da As­­sembleia, Valdir Rossoni (PSDB), e o primeiro secretário da Casa, Plauto Miró (DEM). O documento, que tem como advogado responsável o próprio Abib Miguel, não teve o teor divulgado por seus advogados. No mês passado, ele já tinha enviado um pedido de explicações e prestação de contas para Rossoni e Plauto.