Em requerimento encaminhado ontem à presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Tadeu Veneri (PT) solicitou esclarecimentos a respeito do trabalho de quatro servidoras da Casa que, segundo denúncias recebidas pelo parlamentar, sequer viviam no Paraná nos últimos anos. As funcionárias teriam voltado a trabalhar somente depois do recadastramento e reenquadramento de pessoal, realizado após denúncias da existência de servidores fantasmas divulgadas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV. Duas das funcionárias citadas pelo petistas se apresentaram ao parlamentar logo depois de ele ler o requerimento em plenário.
No documento, Veneri cobra informações sobre nomeação, lotação e remuneração de Carmen Célia Fregoneze, Maria de Fátima Vital, Thirsá Rita Rossi Tirapelle e Sandra Regina Barros Ribeiro as quatro constam como funcionárias efetivas lotadas na administração da Casa, de acordo com a última lista de servidores divulgada há pouco mais de um mês. "Recebemos inúmeras denúncias de alguns servidores que viviam em outros estados e até mesmo fora do país. Por isso questionamos se, antes do recadastramento, essas pessoas trabalhavam ou não na Assembleia, e, se não trabalhavam, por que foram recadastradas", afirmou. "Temos de ter cuidado para não expor as pessoas, mas não podemos conviver com dúvidas."
Após o pronunciamento, Maria de Fátima e Thirsá, que estavam presentes na Assembleia, procuraram Veneri garantindo que trabalham normalmente na Casa há vários anos e que estão lotadas no setor de Comunicação. O deputado Antonio Anibelli (PMDB), que presidia a sessão, prometeu responder ao requerimento, se possível, ainda esta semana.
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