O movimento de entidades cobrando mudanças na Assembleia Legislativa foi alvo de críticas veladas em meio ao desentendimento entre Justus e Leprevost na sessão de ontem. Segundo os parlamentares, não é pregando a renovação dos deputados na eleição deste ano nem defendendo a invasão da Casa por manifestantes que os problemas serão solucionados.
Liderado pela Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), o movimento "O Paraná que queremos" já conta com o apoio de 51 instituições. A campanha defende o combate à corrupção e à impunidade, diante da série de denúncias que assolam o Legislativo paranaense.
Ontem, em discurso no plenário, o líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), afirmou que é preciso "separar o joio do trigo". "O trigo é a liberdade de imprensa, que tem todo o direito de investigar as ações da Assembleia", defendeu. "O joio são esses sindicatos patronais que agora nos criticam, mas vivem pedindo favores a esta Casa."
Outra adesão
Na edição de domingo, a Gazeta do Povo não informou que Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) também faz parte do movimento encabeçado pela OAB-PR.
Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.
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