Cláudio Marques da Silva: foragido, ex-diretor é um dos envolvidos no esquema de desvio de recursos públicos da Assembleia paranaense| Foto: Reprodução / RPC TV

A revogação da liminar do STF também atinge o ex-diretor de pessoal da Assembleia, Claudio Marques da Silva, e o ex-funcionário Daor Afonso Marins de Oliveira, que teria organizado uma rede de familiares como funcionários fantasmas da Assembleia. Os dois são procurados desde a noite da quinta-feira e são considerados foragidos. Os policiais foram às casas de ambos na noite de quinta-feira, mas eles não foram localizados. Ontem, durante todo o dia, eles foram procurados. Os investigadores pretendem intensificar as buscas nos próximos dias.

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Considerado como figura-chave no esquema por controlar pagamentos e documentação de funcionários da Assembleia, a situação do ex-diretor de pessoal é considerada mais complicada porque ele responde a processo por porte ilegal de armas. Em abril, quando foi detido, ele tinha em casa seis armas não regularizadas e munição de uso restrito, além de R$ 400 mil. Por causa do porte ilegal de armas, ele ficou preso até 16 de julho.

Já Daor Afonso Marins de Oliveira está foragido pela segunda vez. Em maio, quando a primeira prisão foi decretada, ele não foi localizado. A decisão do STF, que suspendeu os efeitos da investigação em junho, beneficiou Oliveira. Amigo de Abib Miguel, o corretor de imóveis teria convencido parentes, de acordo com informações do Ministério Público, a fornecer documentos para o processo de contratação na Assembleia e a abertura de conta bancária. Ele e mais dez parentes foram registrados como funcionários do Legislativo. O caso resultou em uma ação já encaminhada à Justiça revelando que R$ 13 milhões teriam sido desviados a partir do núcleo familiar de Daor de Oliveira.

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Serviço:

O Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pede que pessoas que tenham informações sobre o paradeiro dos dois foragidos entrem em contato pelo telefone (41) 3254-1195.