Foi decretada nesta segunda-feira (17) a prisão preventiva de Daor de Oliveira, acusado de participação em um esquema de desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa do Paraná (AL-PR). O homem está foragido e é procurado pelas autoridades.
A série de reportagens "Diários Secretos" mostrou, em março, que o endereço da imobiliária que Oliveira administra no Centro de Curitiba é o mesmo de uma pedreira que tem como sócios dois ex-diretores da Assembléia que estão presos: Abib Miguel (diretoria geral) e José Ary Nassiff (diretoria administrativa).
Em depoimento ao Ministério Público do Paraná, a filha de Daor, Maureen de Oliveira, relatou que ela, o pai e outros dois irmãos nunca trabalharam no Legislativo. Apesar disso, eles receberam diversos depósitos nas contas bancárias deles. Maureen ainda confirmou ao MP que outros cinco parentes dela, que também receberam dinheiro público, não prestaram serviços na Casa.
O corretor de imóveis que teve a prisão decretada é tio do taxista Eduardo José Gbur, outro homem acusado de ser um funcionário fantasma na AL. Entre janeiro de 2004 e abril de 2009, Gbur recebeu 65 depósitos da Assembleia, num valor total de R$ 1,2 milhão.
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