Chamar ou não o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Nelson Justus (DEM), para depor é uma decisão que o Ministério Público Estadual (MP) ainda não tomou. "Ninguém está livre de ser chamado a colaborar com as investigações. Mas ainda não nos pareceu necessário", disse ontem o coordenador do Centro de Apoio das Promotorias de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público, Arion Rolim Pereira.
Ele contou que não poderia prestar algumas informações sobre o andamento das investigações para não prejudicar os trabalhos. Mas relatou que pessoas já foram ouvidas e documentos, solicitados à Assembleia. Os promotores requisitaram ao Legislativo todos os diários oficiais das últimas duas décadas. Essa documentação ainda não foi entregue, mas o prazo para atender à solicitação não venceu.
Pereira reforçou ainda que o MP já ajuizou 18 ações contra irregularidades na Assembleia nos últimos anos, que tem mais de 200 procedimentos de investigação e que abriu recentemente sete inquéritos para apurar denúncias que vieram à tona em março contra o Legislativo.
Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.
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