O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), José Lúcio Glomb, não considerou o cumprimento do mandado de busca e apreensão dentro da Assembleia como uma afronta do Ministério Público ao Poder Legislativo. "[A ação do MP] foi resultado de uma investigação que atinge somente o setor administrativo da Assembleia Legislativa, em face à falta de cooperação com a entrega total de materiais necessários para a investigação do MP", disse Glomb.
"Não é a Assembleia como instituição que está sendo violentada. Absolutamente. São apenas elementos necessários à investigação de crimes comuns que foram objetos de mandados de busca e apreensão revertidos da legalidade pelo Poder Judiciário", completou o presidente da OAB-PR.
Durante a sessão plenária de ontem na Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Ademar Traiano (PSDB) referendou as palavras de Justus sobre os excessos que teriam sido cometidos na Operação Ecotoplasma 2 e convocou a OAB a defender o Legislativo contra o que ele considerou "uma invasão" do Ministério Público durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão.
José Lúcio Glomb disse que a OAB defende a democracia e que qualquer ameaça real neste sentido será repelida de pronto pela instituição.
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