Integração e interatividade
A terceira revista da série João Cidadão traz o auge da vida de nosso protagonista. Fase em que ele constitui a própria família e toma grandes decisões, como a abertura de empresa, compra de imóvel e contrato de seguros.
A partir de um recurso gráfico (técnica de modelagem em massa com acabamento em computador) pouco usado no jornalismo, João foi criado pela Gazeta do Povo para conscientizar a todos sobre os direitos e deveres dos cidadãos. Inédito, o projeto integra três plataformas midiáticas diferentes (revista, internet e rádio) e proporciona a interatividade com o público, que escolheu como será o final de João.
O país anda "mal da cabeça" com leis regulando a sociedade, agora imagine se não as tivesse. Mesmo com normas que proíbem depredar o meio ambiental, dirigir embriagado ou sonegar impostos, temos notícias de ilegalidades cometidas todos os dias. Não houvesse regras de convívio para a sociedade cada vez mais complexa e da qual participamos , estaríamos próximos do caos.
Embora viver num Estado Democrático de Direito pressuponha liberdade, ela é limitada por vários fatores. De fato, estamos cercados de leis regulando nosso comportamento. O objetivo é que consigamos um mínimo de harmonia social. Nesse contexto, a liberdade é exercida dentro de regras pré-estabelecidas para que seja possível o convívio em sociedade. Boa parte dessas regras, por mais paradoxal que possa parecer, existe para garantir que todos possam ser igualmente livres.
Entretanto, igualdade e liberdade não são espontâneas. O Estado tem um papel importante na promoção desses valores, mas vai além ao fornecer serviços públicos e promover o desenvolvimento da economia. O desempenho dessas atividades é claro. Exige o emprego de recursos, o que por sequência afeta o bolso do cidadão.
Para manter sua estrutura de prestador de serviços na saúde, educação, segurança, etc., os governos estabelecem impostos e taxas para financiar a máquina pública. Mas, mesmo o pagamento de tributos só pode ocorrer por meio de leis, que servem para o Estado e para os cidadãos.
Como nem sempre tudo funciona direito, equívocos em nossas relações sociais, comerciais e financeiras são frequentes. Muito disso decorre por falta de conhecimento dos mecanismos reguladores do Estado. Porém, essas regras podem ser usadas em nosso favor. O conhecimento de como elas funcionam facilita a convivência social e pode ajudar a planejar ações para uma vida próspera. É uma forma de não só resolver os problemas pessoais, mas de contribuir para melhorar a "cabeça" do país.
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Bate-papo
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