Serviço:
O 4º Encontro Nacional dos Observatórios Sociais vai até amanhã e acontece no Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 134). As palestras e oficinas ocorrem hoje, das 8h30 às 20h, e amanhã, das 9h às 18h. Mais informações: http://www.observatoriosocialdobrasil.org.br/
Fiscalizar a gestão e o destino do dinheiro público pode não ser tarefa fácil. Muitos se sentem estimulados, mas, com alguns percalços (como não entender o conteúdo dos documentos), acabam desistindo. Os interessados em participar do controle social de atores públicos podem participar, hoje, de palestras e oficinas no 4º Encontro Nacional de Observatórios Sociais, que ocorre desde ontem em Curitiba.
O objetivo do evento é incentivar e transmitir boas práticas de prevenção à corrupção com a reunião de representantes dos 77 observatórios da rede, espalhados por 14 estados do Brasil. "A gente conhece o trabalho de cada um, dentro da sua realidade, trabalhando ao seu modo, mas todos dentro de um padrão", explica a presidente do Observatório de Medianeira, Gilvete Maria Dal Vesco.
O padrão de trabalho dos observatórios é um dos temas do encontro. "Não pode haver filiação partidária dos envolvidos e é preciso integrar o maior número de entidades da sociedade civil do município. São normas fundamentais, pois queremos crescer com passos firmes e não perder o controle", aponta o presidente do Observatório Social do Brasil (OBS), Ater Cristófoli. Os núcleos municipais também não podem receber dinheiro público e dependem de apoio financeiro da sociedade civil.
História
A trajetória dos Observatórios Sociais iniciou em Maringá, em 2005, diante de escândalos de corrupção. A ideia se espalhou pelo Brasil e tem formado uma rede de prevenção. Em 2012, a OSB conseguiu impedir que R$ 305 milhões escoassem dos cofres municipais. Só em Ponta Grossa, foram economizados R$ 30 milhões com o acompanhamento de apenas 22,5% das licitações. "Uma cadeira foi comprada por R$ 165, mas a prefeitura estava se dispondo a pagar R$ 365", conta o presidente do Observatório dos Campos Gerais, Ney da Nóbrega Ribas. "Se não fizéssemos esse acompanhamento, será que o recurso teria sido economizado?".
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