Os desvios no Ministério do Planejamento investigados na 18.ª fase da Operação Lava Jato começaram em 2010, último ano da gestão do paranaense Paulo Bernardo na pasta, e duraram até julho de 2015. De acordo com o delegado da Polícia Federal Marcio Adriano Anselmo, no entanto, não foi detectada ligação entre o ex-ministro e o esquema.
Paulo Bernardo comandou o Ministério Planejamento de 2005 a 2010, durante a gestão Lula. No primeiro mandato de Dilma Rousseff, foi ministro das Comunicações.
Chamada de Pixuleco 2, a nova fase apura corrupção em um contrato de fornecimento de crédito consignado a servidores federais intermediado pelo Ministério do Planejamento. A Consist Software era responsável pela gestão do sistema dessas operações junto à Associação Brasileira de Bancos.
De acordo com os investigadores, a empresa repassava 40% do valor que recebia do negócio a outras empresas indicadas pelo ex-vereador do PT de Americana (SP), Alexandre Romano, e pelo lobista Milton Pascowitch. O contato da Consist no Planejamento seria um ex-funcionário do ministério, da área de recursos humanos, que morreu no ano passado.
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