| Foto: Marco André Lima/Gazeta do Povo
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O presidente da Assembleia do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB, foto), afirmou ontem que sua equipe de trabalho tem encontrado dificuldades para localizar documentos que permitam ter informações gerais sobre a situação da Casa e dos servidores. Segundo ele, alguns documentos "simplesmente não existem". "Não conseguimos até o momento comprovar se há algumas ilegalidades em efetivação ou aposentadoria, porque não tivemos como consultar alguns documentos. Arquivos de computador simplesmente foram apagados", declarou. Há algumas semanas, em entrevista à Gazeta do Povo, o tucano revelou que não foi encontrado na Casa, por exemplo, o recadastramento de funcionários feito no ano passado na gestão de Nelson Justus (DEM). Segundo o procurador-geral da Assembleia, Luiz Carlos Caldas, "a dificuldade de encontrar o histórico funcional de cada servidor já é uma demonstração, ou no mínimo uma indicação, de que pode haver irregularidades" no pagamento de aposentadorias e na efetivação de servidores. Nos próximos dias, o Legislativo irá consultar os outros poderes do estado sobre a efetivação de celetistas sem concurso entre 1988 e 1992, o que é proibido pela Cons­­tituição. Uma alternativa estudada é ir ao Supremo para derrubar a lei estadual que permitiu a efetivação de milhares de servidores nos três poderes do Paraná.

Na defesa

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Ex-guerrilheiro, ex-presidente do PT e réu no processo do mensalão, José Genoíno (foto) foi confirmado ontem como assessor especial do ministro da Defesa, Nelson Jobim. O petista, apesar do passado de combate à ditadura militar, tem bom trânsito entre os militares. Sua nomeação já era esperada depois de ter ficado sem cargo ao ser derrotado nas últimas eleições para deputado federal, por São Paulo. No início da década de 1970, o ex-deputado lutou na Guerrilha do Araguaia, foco de resistência à ditadura na região amazônica. Genoíno acabou capturado pelos militares em 1972.

Cadeira resistente

O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB, foto) se apresentou ontem na Emater para trabalhar. Pessuti é funcionário concursado da empresa pública de extensão rural desde 1979. O peemedebista, após os nove meses de mandato como governador, tirou licença-prêmio da Emater. No perído da licença, que se encerrou ontem, ele ficou à espera de um convite para algum cargo no governo federal. Nesse meio-tempo, teve um problema cardíaco e foi internado. Ontem, Pessuti solicitou nova licença, desta vez sem vencimentos, para "cuidar da saúde". Sempre na espera de um chamado de Brasília, Pessuti se despediu dizendo que se o convite não vier, a Emater vai precisar arrumar uma "cadeira forte" para comportá-lo.

Reforma política

Com o início dos debates sobre a Reforma Política no Congresso, entidades começam a se preparar para entrar na discussão. Na próxima segunda-feira, o Movimento Pró-Paraná realiza um encontro no plenarinho da Assembleia paranaense, a partir das 10 horas, para debater o tema.

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Para pensar...

"Foram abertas embaixadas em países que desrespeitam flagrantemente os direitos humanos e desprezam os valores democráticos. Isso é mais grave. Em nome do Brasil, país de tradições democráticas, homenageia-se países que desrespeitam os direitos humanos e desprezam os valores democráticos: Coreia do Norte, Sudão, Guiné Equatorial, entre outros."

Alvaro Dias, senador (PSDB-PR), criticando a diplomacia brasileira.