Após mais de três horas de depoimento ao Ministério Público de São Paulo, o estilista Rogério Figueiredo afirmou nesta terça-feira não poder afirmar quantos vestidos doou para a ex-primeira-dama de São Paulo, Maria Lúcia Alckmin, mulher do ex-governador Geraldo Alckmin, mas disse que eram bem mais do que os 49 confirmados por ela.
Figueiredo havia informado anteriormente ter doado 400 roupas para Lu Alckmin. Segundo a assessoria dela, os presentes foram repassados a entidades sociais. Uma delas confirmou ter recebido algumas peças, mas não 49, muito menos 400, e disse que elas só foram doadas depois que as primeiras reportagens sobre o assunto saíram na imprensa.
O estilista disse ainda em seu depoimento que muitas vezes os vestidos eram pedidos por Lu Alckmin ou por seus assessores. Em contrapartida, ele ganharia publicidade espontânea com a exposição das peças em eventos públicos.
Em entrevistas recentes, o Rogério Figueiredo havia afirmado ter vestido a então primeira-dama sem cobrar por nenhuma das supostas 400 peças de roupa. Ele se disse ressentido com Lu Alckmin por ela ter passado a fazer compras na loja Daslu, onde sua filha, Sofia, trabalhava.
O estilista também tem uma loja luxuosa, nos Jardins. Os preços, mesmo das peças que não são exclusivas, são altos: um conjunto de inverno, de saia e casaco, custa cerca de R$ 2,3 mil. Estima-se que as doações a Dona Lu, se confirmadas, ultrapassam R$ 2 milhões.
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