A Assembléia Legislativa aprovou ontem um requerimento do deputado Élio Rusch (DEM) cobrando informações sobre os convênios firmados entre o governo e a Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). A morte na fazenda da Syngenta do líder do movimento Via Campesina, Valmir Mota de Oliveira, servidor da Funpar, levantou suspeitas. "É preciso saber quem está patrocinando essas invasões e se não estão sendo financiadas com recursos públicos", disse.
Corte O presidente da Assembléia, Nelson Justus (DEM), quer economizar 40% nas despesas com telefones no Legislativo e pretende mudar o sistema atual. A conta mensal, segundo o deputado, consome cerca de R$ 150 mil por mês e tem "uma turma" que está abusando das ligações. Ele não revelou quem seriam os deputados dessa "turma". A estratégia que será adotada para cortar a conta ainda é mantida em segredo.
Repasses O presidente do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBPQ), Carlos Artur Krüger Passos, prestou esclarecimentos ontem à Comissão de Obras Públicas da Assembléia sobre o contrato assinado com o governo estadual, por meio do Tecpar, para que a entidade executasse serviços de acompanhamento de obras rodoviárias. Segundo o presidente da comissão, deputado Marcelo Rangel (PPS), Krüger afirmou que os contratos entre o IBQP e o Tecpar eram de cerca de R$ 28 milhões, e não de R$ 19 milhões, como havia sido informado anteriormente. Um relatório preliminar do Tribunal de Contas do Estado (TC) teria apontado irregularidades no convênio.
Auditoria O relator do TC, Cláudio Canhas, responsável pela auditoria nos contratos entre o Tecpar e o IBPQ, enviou o documento ao MP, que analisará as medidas a serem tomadas. A Comissão de Obras Públicas da Assembléia marcou para a próxima quinta-feira uma audiência para ouvir o presidente do Tecpar, Mariano de Matos Macedo. O órgão nega que haja irregularidades nos contratos. O Tecpar é contratado do DER para fazer o serviço de vistorias nas estradas justamente para evitar gastos com empresas privadas e tercerizações.
Urbs A Urbs deveria entregar até hoje o relatório feito por uma auditoria independente sobre os desvios de verba de depósitos judiciais ocorridos no órgão, que levaram ao afastamento do diretor administrativo-financeiro Ricardo Smijtink e do procurador-jurídico Sidney Martins. No entanto, a auditoria, que começou no dia 28 de agosto, foi estendida por mais 120 dias. A Urbs espera, porém, que o parecer esteja concluído até dezembro. Na administração municipal, todos querem que o assunto se encerre antes de 2008, que é ano eleitoral.
Centronic Os vereadores aprovaram ontem a proposta do vereador Elias Vidal (PP) para que a prefeitura de Curitiba rompa contrato com a empresa de segurança Centronic até que o caso da morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, filho do jornalista esportivo Vinícius Coelho, seja esclarecido. Três vigias da empresa são acusados de matar o rapaz após ele ser pego pichando um muro. Atualmente, a prefeitura mantém contrato com a Centronic apenas para a segurança do Projeto Ecos, da Secretaria de Educação.
Na sola O PTC (Partido Trabalhista Cristão) de Curitiba enviou uma solicitação às autoridades da Justiça Eleitoral para que combatam, durante a campanha do ano que vem, os jantares e churrascos promovidos por políticos e oferecidos à população. Para o partido, esses encontros gastronômicos representam abuso do poder econômico e a eleição tem de ser decidida na "sola e não na sopa".
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"Considerando a imensa quantidade de grampos em meu aparelho celular segundo técnico da Vivo, um grampo já estava brigando com o outro , informo meu novo número de contato. O outro número será desativado até o final desta semana."
De Francisco Alpendre, diretor-jurídico da Paranaprevidência, que neste mês teve seu laptop furtado e, depois, encontrado.
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Pinga-Fogo
O Ministério Público Estadual (MP) encaminhou ofício ao deputado estadual Ney Leprevost (PP), presidente da Comissão de Saúde da Assembléia, solicitando uma audiência para tratar sobre as internações nas unidades de tratamento intensivo (UTIs) de Ponta Grossa.
O promotor de Justiça Fuad Faraj quer apresentar ao deputado e aos demais membros da comissão o relatório da auditoria promovida pelo MP sobre o número de mortes ocorridas nos últimos anos no sistema de urgência e emergência gerenciado pela Secretaria Estadual da Saúde nos Campos Gerais.
O levantamento do MP aponta que, entre agosto de 2003 e setembro deste ano, foram 432 mortes devido a falhas no atendimento de emergência na região de Ponta Grossa.
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