A estratégia usada nos jogos da Copa do Mundo na Arena da Baixada em Curitiba pela polícia deve ser replicada para tentar conter os professores durante as manifestações contra o pacote de ajuste fiscal que será votado durante a próxima semana. Estratagema semelhante foi usado pela Polícia Militar em visita do governador Beto Richa a Cascavel, no começo deste mês, onde participou das comemorações de inauguração do teatro local. Lá, a PM fechou duas áreas grandes chamadas de polígonos, com cordões de policiais que só permitiam entrada naquela região de pessoas com convite do evento. Várias quadras ficaram fechadas naquela noite com apoio de muitos policiais. Ocorria o mesmo no grande polígono estabelecido na região da Arena da Baixada, em uma escala maior. É o que explicou dois policiais que trabalharam nos eventos à reportagem.
Várias quadras eram fechadas na Copa. Grupos de policiais permaneciam em bloqueios de rua. Havia ameaça na época que black blocs invadissem a área. Se um cordão policial falhasse, havia grupos próximos para realizar a segunda barreira. Se falhassem novamente, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), antigo Choque, entraria com força. Na Copa, não precisou em Curitiba.
Para conter os professores, dependendo da multidão, deve ser aplicado planejamento parecido, fechando a região, conforme reportagem da Gazeta do Povo mostrou hoje. Ainda não está claro, no entanto, como quem precisa passar pela região como passageiros do transporte coletivo, trabalhadores da região, entrarão nos polígonos isolados.
Tudo deve ser visto em tempo real pelos comandantes das operações e pelo secretário da Segurança Pública Fernando Francischini pelo Centro de Comando e Controle, montado para Copa, onde câmeras de uma aeronave que sobrevoará a região do Centro Cívico transmitirá tudo para o prédio da pasta, ali perto. Além disso, câmeras da prefeitura de Curitiba devem servir de apoio na região também. Ali naquela região da Avenida Cândido de Abreu, vários postes altos são equipados com vídeo monitoramento.
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