A estudante Priscila Aprígio, de 13 anos, que perdeu o movimento das pernas quando foi atingida por uma bala perdida após assalto a um banco na Avenida Ibirapuera, em Moema, na Zona Sul de São Paulo, experimentou depois de quatro meses a sensação de ficar em pé pela primeira vez.

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Sensibilizados com o caso dela, donos de uma clínica em Campinas, a 95 km de São Paulo, doaram um equipamento importado da Inglaterra que permite ao paciente colocar os pés no chão. A previsão dos médicos é de que a jovem volte a andar daqui a três meses, com a ajuda de uma bengala.

Mesmo a passos lentos, a estudante da 8ª série disse que voltar a andar "é sensacional" e fez planos para o futuro. "Eu quero fazer natação, inglês e espanhol", contou ela.

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No dia 28 de fevereiro, Priscila voltava do dentista e seguia para o ponto de ônibus quando foi atingida por uma bala perdida. A poucos metros de onde estava, uma agência do Itaú havia sido assaltada.

Enquanto esperava socorro, deitada na calçada, a estudante repetia que era "jovem e não queria morrer". Além de Priscila, outras quatro pessoas ficaram feridas, entre elas um eletricista que teve parte da perna amputada.