Uma investigação do Ministério Público Federal descobriu que o sistema de cotas da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi fraudado por uma estudante de 21 anos. Embora tenha estudado em um dos mais conhecidos colégios particulares de Salvador, ela teria adquirido um histórico escolar numa escola pública do bairro da Ribeira, na Cidade Baixa, e foi aprovada, no segundo semestre de 2005, para o curso de medicina pelo sistema de cotas, reservado a estudantes pobres.
O caso está sendo apurado pelo procurador da República Sidney Madruga. Os nomes da estudante, do colégio de origem e da instituição de ensino público que forneceu o histórico escolar são mantidos sob sigilo pela Procuradoria da República.
A estudante chegou a cursar o primeiro semestre e teve a matrícula na faculdade cancelada em dezembro, por recomendação do MPF. Ela foi intimada e deve prestar depoimento na próxima semana.
Agora, o MPF quer saber se existem outros casos de fraude. Para isso solicitou que todas as escolas particulares baianas enviem a lista com os nomes dos alunos concluintes do ensino médio nos últimos três anos para confrontar os dados com a lista de aprovados pelo sistema de cotas da UFBA.
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