O primeiro Diagnóstico do Ministério Público dos Estados, lançado nesta terça-feira pela Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, mostra que faltam servidores para auxiliar o trabalho de promotores e procuradores. É o que disse o secretário da Reforma do Judiciário, Pierpaolo Bottini, durante a cerimônia de lançamento do estudo, que contou com a presença do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Segundo ele, enquanto para cada juiz estadual existe 0,9 promotor ou procurador, a média nacional em termos de funcionários é bem menor: 0,07 servidor do Ministério Público para cada funcionário do Judiciário nos estados.
- A grande defasagem é de servidores. O promotor trabalha sozinho disse Bottini.
O estudo faz também comparações entre o número de promotores e procuradores em relação à população de cada estado. No Amapá, por exemplo, há mais de dez procuradores e promotores para cada 100 mil habitantes, enquanto na Bahia, essa média era de 4,19 por 100 mil habitantes em 2004. O estudo mostrou também que os investimentos em informática cresceram 50% entre 2003 e 2004.
O documento, que usou dados relativos a 2003 e 2004, mostra que o salário médio final da categoria nos estados era de cerca de R$ 22 mil por mês. Já o salário inicial apresentava diferenças de mais de R$ 10 mil, como é o caso do Amazonas (com o menor salário) e o Rio de Janeiro (com o maior). O estudo foi coordenado pela professora da Universidade de São Paulo Maria Tereza Sadek.
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