Na contramão da decisão do comando do Senado, alguns parlamentares decidiram pagar a dívida com a Receita Federal relativa ao não pagamento de Imposto de Renda sobre os 14º e 15º salários recebidos todo início e fim de ano pelos senadores. O argumento do grupo é que os contribuintes não podem arcar com uma conta que é de cada congressista. Os senadores Randolfe Rodrigues (PSol-AP) e Ana Amélia Lemos (PP-RS) afirmaram que vão prestar contas com a Receita mesmo que o Senado pague a dívida em juízo, como decidido ontem pela Mesa Diretora da instituição. Os dois, que estão em primeiro mandato, têm dívida de R$ 22,8 mil com a Receita. A cobrança é referente aos anos de 2007 a 2011, quando a Casa não recolheu o imposto sobre os 14º e 15º salários. O valor inclui juros, multa e correção.
Santinho do Benett
Aliás...
A bancada do PT no Senado havia decidido que cada senador pagaria sua dívida individualmente, mas voltou atrás depois da decisão da Mesa. Agora, os petistas vão esperar que o Senado formalize a posição de arcar com a dívida para decidir o que fazer. A Receita fixou o dia 3 de outubro como prazo para que todos os senadores e ex-senadores que exerceram mandato nos últimos cinco anos acertem as contas com o órgão.
Bicicletas
O governo do Paraná gastou R$ 4,5 mil na compra de duas bicicletas para a Casa Militar, órgão responsável pela segurança do governador. Os equipamentos são usados pelos seguranças de Beto Richa (PSDB) para escoltá-lo em suas pedaladas. Os dados da compra estão disponíveis no site Gestão do Dinheiro Público. As informações são do Blog Ir e Vir de Bike, do jornatlista Alexandre Costa Nascimento.
Transparência
O seminário "O futuro da Justiça" ocorre hoje e amanhã na OAB-PR. O evento quer incentivar a reflexão sobre o processo de aperfeiçoamento dos tribunais, além de melhorar as relações entre o cidadão e a Justiça. Entre os palestrantes, estão o filósofo Roberto Romano e a pós-doutora em Ciência Política Maria Tereza Sadek. Na noite de hoje, o evento começa às 20h e amanhã será às 8h30 na sede da OAB, na Rua Brasilino Moura, 253, Ahú.
Pinga-fogo
"Eu gosto de fazer isso eu mesmo. Eu nasci assim, gosto de fazer essas coisas, sou filho de pobre."
José Sarney (PMDB-AP, foto), presidente do Senando, depois de ir ao serviço médico da Casa e pedir um curativo para disfarçar um corte no rosto feito enquanto se barbeava. Em sua página pessoal na internet, Sarney conta que seu pai era promotor público.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano