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Marina Silva, ex-senadora | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Marina Silva, ex-senadora| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
  • Sérgio Guerra, presidente do PSDB

A ex-senadora Marina Silva (foto) afirmou que é um erro criticar o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), por ele ser evangélico. Segundo ela, críticas devem ser feitas devido ao "equívoco de suas posições políticas" e ao seu "despreparo". Desde que assumiu o cargo, Feliciano é alvo de protestos por ter feito declarações consideradas racistas e homofóbicas. A ex-ministra havia falado sobre o assunto na noite de terça-feira, durante debate com estudantes da Universidade Católica de Pernambuco, quando afirmou que o parlamentar estava sendo criticado devido à sua religião. Surpresa com a repercussão de suas declarações entre os internautas, ela voltou a falar sobre o assunto ontem. "Estamos combatendo o preconceito com outro preconceito [no caso do pastor]", disse a ex-senadora.

Repreendido

O vereador curitibano Professor Galdino (PSDB) foi repreendido por seus colegas após dizer que a prefeitura "não levanta a bunda da cadeira" para resolver os problemas da cidade. A contragosto, aceitou que mudassem o termo para "traseiro" na ata do plenário. A mudança foi sugerida pela vereadora Professora Josete (PT). O comentário de Galdino teria sido escrito por seu assessor, Fernando Tupan – que diz ter se inspirado no prefeito de Nova Orleans (EUA) para escrever o discurso.

Tutela

Ex-diretor da TV Educativa, a indicação do jornalista Fernando Tupan para a assessoria de Galdino teria sido feita pela cúpula do partido. A intenção seria tutelar o polêmico vereador.

Ainda não é cônsul

Ao contrário do que foi informado pelo governo do estado, Ahmad Nasser, que integra a missão comercial paranaense liderada pelo governador Beto Richa (PSDB) por países da Europa ainda não é cônsul da Croácia no Paraná e Santa Catarina. O Consulado da Croácia no Brasil informou que ele é indicado a cônsul, mas não assumiu o cargo oficialmente. O próprio governo voltou atrás ontem e passou a trata Nasser como "indicado".

Mais cargos

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem, em definitivo, projeto de lei do Tribunal de Justiça (TJ) que cria 477 cargos efetivos na instituição. Em 2015, a medida vai custar R$ 84,5 milhões aos cofres públicos.

Agora os secos

Ainda em ebulição com o debate sobre a MP dos Portos, o Congresso instalou ontem comissão mista para examinar a

MP 612/2013, que trata da desoneração da folha de pagamento de 14 setores da economia. A medida também reestrutura o regime de concessão e licença dos portos secos, ponto de alto potencial explosivo. O relator da MP é o deputado paranaense Alfredo Kaefer (PSDB).

Guerra institucional

A Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Paraná estendeu até o próximo dia 28 o prazo para a apresentação de emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 – o prazo inicial terminava hoje. A medida é uma tentativa de ganhar tempo para se chegar a um acordo em relação à retirada do Fundo de Participação dos Estados (FPE) da base de cálculo do porcentual de repasse obrigatório aos outros poderes, que perderão, pelo menos, R$ 410 milhões.

Pinga-fogo

"Não trabalhamos com a hipótese de o Serra não vir para a convenção. Ele virá e fará um bonito discurso. Não cabe ausência a esta altura."

Sérgio Guerra, presidente do PSDB, garantindo que José Serra participará da convenção do PSDB nacional, que ocorre no sábado. No evento, o senador Aécio Neves (MG) deve ser eleito presidente da sigla, um movimento para viabilizar a sua candidatura à Presidência.

Colaboraram: Guilherme Voitch, Luiz Carlos da Cruz, Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Karlos Kohlbach.

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