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O ex-assessor de imprensa do governo do Distrito Federal (GDF) Omézio Pontes permaneceu calado durante seu depoimento nesta segunda (1º) na Superintendência de Polícia Federal sobre um suposto esquema de corrupção que beneficiaria políticos na capital federal.

Segundo o advogado de Omézio, Thomaz Gonçalves de Oliveira, o jornalista só falará depois que tiver acesso ao inquérito da Operação Caixa de Pandora, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa de Omézio já teria pedido ao tribunal acesso aos documentos.

De acordo com o ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa, que denunciou o suposto esquema de corrupção, Omézio Pontes seria responsável pelo recolhimento de dinheiro de empresas prestadoras de serviços ao governo do DF e pela distribuição da propina entre asssessores e parlamentares em troca de apoio ao governo.

O ex-assessor da Secretaria de Educação Adailton Barreto, também acusado de envolvimento no esquema, não compareceu ao depoimento. Seus advogados apresentaram atestado médico para justificar a ausência do cliente.

A Polícia Federal ainda não prestou informações sobre os depoimentos de hoje.

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