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O ex-deputado Carlos Simões deixou a prisão no Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, por volta das 19h desta quarta-feira (1º). A família fez o pagamento da fiança de R$ 93,3 mil e, às 17h45, o juiz César Maranhão de Loyola Furtado, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, concedeu o alvará de soltura ao ex-parlamentar.

Simões estava preso havia seis dias porque a Justiça não conseguiu encontrá-lo nos endereços citados em uma ação penal de peculato envolvendo a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no caso que ficou conhecido como "Gafanhotos".

Agora, Simões terá como compromisso comparecer todo mês em juízo, conforme prevê a decisão judicial que o liberou da prisão. A liberdade dele poderia ter sido concedida nesta terça (31), mas os familiares de Carlos Simões não conseguiram fazer o pagamento da fiança por causa do horário do expediente bancário. O montante a ser pago é o equivalente a 150 salários mínimos, o que corresponde a R$ 93.300.

Esta foi a segunda tentativa de soltura de Carlos Simões desde que ele foi preso, no dia 26 de janeiro. Em um primeiro momento, a defesa do ex-parlamentar enviou pedido de Habeas Corpus ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que indeferiu o pedido.

O caso

Carlos Simões teve a prisão preventiva decretada por ser suspeito de envolvimento no escândalo dos "Gafanhotos", da Assembleia Legislativa do Paraná. A intenção da Justiça ao determinar a prisão de Simões era ouvir sua defesa, já que o ex-parlamentar é um dos únicos réus que não foram citados. Sem a defesa de Simões, o processo segue parado há mais de dois anos.

O esquema dos "Gafanhotos" funcionou entre os anos de 2001 e 2004 e contava com a participação de funcionários de deputados estaduais, que autorizavam que seus salários fossem depositados em apenas uma conta. Em alguns casos, o titular da conta era o próprio deputado ou parente dele e os funcionários que recebiam o salário, em algumas situações, não trabalhavam na Assembleia.

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