O ex-deputado Djalma de Almeida César morreu ontem em um acidente na BR-376, no trecho entre o interior e Curitiba. Ele tinha 73 anos e ocupou os cargos de deputado estadual (de 1983 até 1994) e federal (1995-1998). Outra função pública exercida por Djalma César foi a de vereador em Ponta Grossa (1977-1982). Ele também foi secretário de Estado do Trabalho e Ação Social durante o primeiro governo de Roberto Requião (1991-1992). Djalma era o pai do atual secretário estadual da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.
O acidente foi nas proximidades da Colônia Witmarsum, em Palmeira, nos Campos Gerais. Djalma estava sozinho no veículo, que capotou e em seguida bateu em uma árvore. Ele era diretor comercial do Centro de Convenções de Curitiba e fazia o trajeto entre Ponta Grossa e a capital diariamente.
O velório de Djalma de Almeida César foi realizado na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa. O enterro está previsto para hoje, às 16h30, no Cemitério Jardim Paraíso, em Ponta Grossa.
Condolências
O governador Beto Richa (PSDB) decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-deputado. Richa comentou a perda em entrevista à Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do Paraná. "Recebi a notícia com profundo pesar. Djalma era uma excelente pessoa e marcou sua trajetória na vida pública pela integridade e a defesa dos interesses da coletividade e do estado do Paraná em todas as funções que ocupou", afirmou o governador.
Flávio Arns, vice-governador e secretário de Estado da Educação, divulgou uma nota de pesar sobre a morte de Djalma de Almeida César. "Fica o nosso agradecimento pelo empenho, dedicação, pelos ideais pelos quais sempre lutou. Desejo que a família encontre o conforto nos ensinamentos e exemplos que Djalma deixou como pai, avô e homem público respeitado por todos", disse Arns.
O senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), expressou solidariedade à família por meio do microblog Twitter. "Sentimentos profundos à esposa e família de meu amigo Djalma de Almeida Cesar", disse Requião.