O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal (PFL-AC) vai a júri na Justiça Federal do Distrito Federal no dia 23 de outubro. O julgamento estava previsto para a próxima segunda-feira, mas foi adiado a pedido do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União. O ex-deputado é acusado de ser o mentor da morte do soldado do Corpo de Bombeiros do Acre Sebastião Crispim, executado durante uma festa, e está preso desde 1999 por crimes como tráfico de drogas e corrupção eleitoral.
A idéia da Justiça é evitar a estratégia de desistir da defesa em cima da hora que os advogados do ex-deputado utilizaram nas duas últimas tentativas de levar Hildebrando a julgamento. Para não prejudicar o júri, a Justiça Federal do DF nomeou a defensoria pública da União para fazer a defesa do ex-deputado. Atualmente, Hildebrando está preso na Unidade de Readaptação Prisional Antônio Amaro Alves, no Acre.
Além de Hildebrando, ainda não foram julgados João Souza e Reginaldo Rocha, acusados de envolvimento no caso. Em maio, os ex-policiais Alexandre Alves da Silva, Alex Fernandes Barros, Raimundo Alves de Oliveira e Ronaldo Romero foram a júri. Os três primeiros foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Romero foi absolvido por falta de provas.
Hildebrando foi cassado em 1999 depois de ser investigado na CPI do Narcotráfico e pelo Ministério Público Federal. Em março de 2005, foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão pela 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, por homicídio triplamente qualificado.
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