A Justiça Federal em Mato Grosso revogou na quarta-feira (15) a prisão do ex-deputado federal Lino Rossi (PP-MT). Após depor à Justiça, em Cuiabá, Rossi deixou o prédio em seu próprio carro. Durante o depoimento para o juiz federal Jeferson Schneider, o ex-deputado negou todas as acusações.
Lino Rossi foi preso na segunda-feira (13), quando foi localizado pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Brasília, ao tentar embarcar para Guarulhos (SP). Ele deixou o prédio da Justiça Federal sem dar entrevista; disse apenas que irá falar com jornalistas ainda esta semana.
O advogado de Lino Rossi, José Antônio Alvares, afirmou que no depoimento o ex-deputado negou as acusações de corrupção, recebimento de propinas, formação de quadrilha e crime contra a administração pública, no caso da máfia dos sanguessugas.
Segundo o Ministério Público, Rossi disse ter recebido R$ 800 mil em doações de campanha, além de empréstimos de Darci e Luiz Vedoin, acusados de liderar o esquema de desvio de dinheiro por meio da liberação de emendas para compra de ambulâncias.
De acordo com o procurador federal Marcellus Barbosa Lima, Lino Rossi negou ter intermediado negociações de Darci e Luiz Antônio Vedoin, donos da empresa que vendia as ambulâncias, com outros deputados.
O Ministério Público Federal não descarta a possibilidade de pedir uma acareação já que houve contradição entre os depoimentos de Darci e Luiz Vedoim e o ex-deputado. O advogado de Lino Rossi disse que "é normal haver contradição em depoimentos" e reafirmou que o ex-deputado não recebeu comissão e nenhum benefício dos Vedoin.
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