O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque deixou a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba por volta das 5h desta quinta-feira, em direção à Brasília, onde falará à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. O ex-diretor da estatal saiu da PF sob escolta policial, em direção ao Aeroporto Afonso Pena. A sessão da comissão com a presença de Duque foi marcada para esta quinta-feira, às 9h30m.
O pedido foi feito pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), sob o argumento de que o depoimento na Câmara contribuiria para trazer mais transparência aos trabalhos de investigação da CPI. Motta conversou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que avalizou a iniciativa.
O depoimento de Duque iria ocorrer na sede da Polícia Federal, em Brasília, depois de o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, ter autorizado a vinda dele do Paraná. Como um Ato da Mesa Diretora da Câmara proíbe que detentos sejam ouvidos no prédio da Casa, o presidente da CPI em nome da comissão havia solicitado que Duque comparecesse à PF.
O ex-diretor de Serviços da Petrobras foi preso na segunda-feira, em sua casa, no Rio de Janeiro, durante a 10ª fase da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, batizada de “Que país é esse?” - em referência a uma frase dita por Renato Duque quando foi preso pela primeira vez, em novembro de 2014.
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