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O ex-gerente é visto como o responsável por validar medições e reavaliações de orçamento da obra. | Agência Câmara
O ex-gerente é visto como o responsável por validar medições e reavaliações de orçamento da obra.| Foto: Agência Câmara

O ex-gerente de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima, Glauco Colepicolo Legatti, está sendo ouvido em audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Câmara nesta terça-feira. Ele negou ter recebido propina de Shinko Nakandakari, que citou-o em delação premiada.

— Não recebi um centavo do senhor Shinko Nakandakari. Isso é fato. Eu não tomei nenhuma ação mais direta contra o senhor Shinko, tendo em vista que qualquer ação não seria conveniente neste momento, já que tem tanta coisa acontecendo. O que de pronto fiz, logo depois que ele fez a delação em Curitiba, entramos com petição para que eu, de viva-voz, vá lá esclarecer ao sr. Sergio Moro que não recebi o dinheiro do sr. Shinko.

Legatti foi trazido à CPI na qualidade de testemunha e está acompanhado de seu advogado, João Carlos Castelar. Nos minutos iniciais de seu depoimento, Legatti apresentou seu histórico profissional e defendeu a importância da refinaria de Abreu e Lima.

— A refinaria vai produzir 20% de todo o diesel que será consumido no Brasil — disse Legatti.

A expectativa de deputados da oposição é de que Legatti faça esclarecimentos acerca da disparada do orçamento de construção da refinaria em cerca de dez vezes nos últimos anos. O ex-gerente é visto como o responsável por validar medições e reavaliações de orçamento da obra.

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