A Petrobras informou, na noite da terça -feira, ter criado um Comitê Especial que vai atuar como interlocutor das investigações independentes sobre corrupção que estão sendo conduzidas por dois escritórios contratados pela empresa. A ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie é um dos três integrantes do grupo.
A criação do comitê foi aprovada pelo Conselho de Administração da estatal. Outro integrante é Andreas Pohlmann, ex-diretor de Compliance (controle) da Siemens e sócio uma consultoria de governança. O terceiro integrante será o diretor da nova área de Compliance da Petrobras, que está sendo escolhido por uma empresa especializada e será responsável por fazer com que a Petrobras atenda às normas internas e externas em seus negócios.
Segundo a estatal, o Comitê Especial atuará "de forma independente" e falará diretamente ao Conselho de Administração. Suas atribuições serão aprovar o plano de investigação, analisar informações enviadas pelos escritórios e zelar pela independência e livre ação dos apuradores, além de comunicar às autoridades suas descobertas.
Pressão
Em outubro, após as denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o esquema de corrupção na estatal, a auditoria externa contratas pela empresa, a PwC, determinou à companhia que aprofundasse as investigações internamente, para entender o efeito e a extensão da corrupção.
Com isso, a Petrobras contratou o escritório brasileiro Trench, Rossi e Watanabe e o americano Gibson Dunn & Crutcher. Ambos se apresentam como especializados na lei anticorrupção americana para empresas estrangeiras que atuam nos EUA.
Em novembro, a estatal aprovou a criação de uma nova diretoria, a de Compliance, para melhorar sua governança e evitar desvios de dinheiro e superfaturamento.
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