Brasília (Folhapress) O ex-ministro e senador Amir Lando (PMDB-RO), que ocupou o Ministério da Previdência no governo Luiz Inácio Lula da Silva de 23 de janeiro a 22 de março deste ano, irá compor um grupo de oposição ao governo montado pelo PMDB. Lando também é presidente da CPI do Mensalão, apontada pela oposição como "CPI chapa-branca". Denominado "Novo Grupo Autêntico do PMDB", a corrente terá oito integrantes: Ramez Tebet (MS), Pedro Simon (RS), Garibaldi Alves (RN), Sérgio Cabral (RJ), Mão Santa (PI), Amir Lando (RO), Íris de Araújo (GO) e Almeida Lima (SE).
O manifesto apresentado ontem pelo senador Mão Santa mostra que o grupo terá caráter oposicionista. "O Novo Grupo Autêntico do PMDB objetiva exercer a oposição equilibrada e responsável ao governo federal", informa o documento.
A criação desse grupo amplia as dificuldades do governo em votações de projetos no Senado, problemas que acarretaram, por exemplo, a derrota governista na discussão do salário mínimo deste ano. Desde que firmou aliança com o PMDB, o governo teve a oposição freqüente no Senado de pelo menos cinco parlamentares. Esse número sobe agora para oito. E a dificuldade tende a aumentar com a provável saída de Papaléo Paes (PMDB-AP) para o PSDB.
O grupo ainda está em processo de criação, mas terá como principal bandeira a candidatura própria do PMDB às eleições presidenciais do próximo ano e como "princípios inegociáveis a ética no trato da coisa pública e a prosperidade e o desenvolvimento com justiça social."
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