No fim de fevereiro, um oficial de Justiça tentou intimar o ex-ministro em um prédio residencial em Curitiba, mas não o encontrou| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O ex-ministro Paulo Bernardo Silva disse nesta segunda-feira (9) que ainda não foi formalmente comunicado pela J ustiça Federal sobre um depoimento, na condição de testemunha, que deveria ter ocorrido na semana passada.

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Paulo Bernardo tinha sido arrolado pela defesa do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, que é réu em processos envolvendo a Operação Lava Jato. No fim de fevereiro, um oficial de Justiça tentou intimar o ex-ministro em um prédio residencial em Curitiba, mas não o encontrou.

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O depoimento, que estava marcado para a última quinta-feira na capital paranaense, acabou não acontecendo. À reportagem o ex-ministro afirmou que, na semana passada, contatou um advogado para informar à Vara Federal que ele mora atualmente em Brasília. Marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e das Comunicações no primeiro mandato de Dilma Rousseff.

Em despacho da semana passada, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos, escreveu que o depoimento do ex-ministro deve ocorrer no próximo mês em Brasília. No mesmo documento, Moro questionou a inclusão de “autoridades públicas” na lista de testemunhas de defesa arroladas pelo empresário.

Entre os depoimentos previstos, também estão o do ministro da Defesa, Jaques Wagner, e de deputados federais. O juiz afirmou que a defesa de Ricardo Pessoa não explicou de que maneira essas pessoas poderiam contribuir para esclarecer o caso, mas ainda assim autorizou os depoimentos.