O jornalista e ex-ministro das Comunicações Hélio Costa, de 72 anos, sofreu um infarto nesta quarta-feira (4), em Belo Horizonte. Após sentir as primeiras dores, ele foi socorrido e internado no Hospital Biocor, onde se encontra nesta quinta. A assessoria de imprensa da instituição não forneceu informações detalhadas sobre o estado geral de saúde de Hélio Costa. No entanto, o ex-ministro dá sinais de recuperação ao enviar mensagens pela internet.
Apesar do infarto, o próprio Hélio Costa postou no microblog Twitter algumas mensagens no começo desta tarde. Nas mensagens, ele diz que foi diagnosticado com quadro de angina e passou com sucesso por um cateterismo. O procedimento é usado pelos médicos para ter acesso ao interior do coração do paciente, por meio de um vaso sanguíneo do braço, pescoço ou coxa e, em geral, é feito para diagnóstico ou para pequenas cirurgias. Isso ainda não foi informado no caso de Costa.
Na tarde desta quinta, após o cateterismo, o ex-ministro disse como se sentia. "Estou bem e aguardo a liberação para voltar para casa", escreveu ele no Twitter. A assessoria de imprensa do hospital informou que aguarda autorização da família do ex-ministro para emitir um boletim com mais informações sobre o estado de saúde dele e detalhes sobre o procedimento ao qual foi submetido.
Currículo
Hélio Costa foi deputado federal por dois mandatos e senador até o fim do ano passado cargo para o qual foi eleito com mais de 3 milhões de votos em Minas Gerais. Jornalista renomado, também foi ministro das Comunicações do governo Luiz Inácio Lula da Silva, no período de 2005 a 2010.
Costa deixou a pasta no início do ano passado para que se dedicar à campanha para governador de Minas Gerais, em apoio à candidatura da presidenta Dilma Rousseff. Ele já havia tentado anteriormente, sem sucesso, disputar o governo de Minas Gerais.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura