FHC nega ter usado empresa no exterior.| Foto: José Cruz/ABR

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a jornalista Mirian Dutra, ex-namorada de Fernando Henrique Cardoso, disse que a Brasif S. A. Exportação e Importação ajudou o ex-presidente a enviar ao exterior recursos para ela e para o filho Tomás Dutra.

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Jornalista diz duvidar de exame de DNA realizado a pedido de FHC

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Ao jornal, ela explicou que a transferência foi feita através de um contrato fictício de trabalho de 2002 e que valeria até 2006. O valor seria de US$ 3 mil por mês.

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A Brasif explorava na época os free shops em aeroportos do país. À Folha, ela negou ter trabalhado em um duty free.

“Ele [FHC] me contou que depositou US$ 100 mil na conta da Brasif no exterior, para a empresa fazer o contrato e ir me pagando por mês, como um contrato normal. O dinheiro não saiu dos cofres da Brasif e sim do bolso do FHC”, disse a jornalista, que trabalhou durante 35 anos na TV Globo.

Ao jornal, FHC afirmou ter enviado dinheiro para Tomás mas que não usou a empresa. Disse que o dinheiro enviado vem de “rendas legítimas”.

O ex-presidente disse que reconheceu Tomás em 2009, mas a jornalista nega.

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Paternidade

A jornalista indicou em entrevista à revista “BrazilcomZ” não acreditar em exame de DNA que mostrou que o ex-presidente não é pai de seu filho.

Testes de DNA feitos no Brasil e nos EUA revelaram que ele não é filho do tucano. “Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA”, disse.