O ex-policial civil aposentado Marcelo Toledo, acusado de envolvimento no suposto esquema do mensalão do Distrito Federal, já está na Superintendência da Polícia Federal (PF) para prestar depoimento. Nesta segunda-feira, ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não ser preso durante o depoimento e de permanecer calado diante de perguntas que possam incriminá-lo.
O presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, considerou que Toledo foi chamado a depor por ter sido acusado pelo autor das denúncias do esquema, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, o que justifica um possível constrangimento. Toledo é acusado de ser um dos arrecadadores do chamado "mensalão do DEM".
Com autorização judicial, Barbosa filmou dezenas de vídeos nos quais parlamentares distritais, empresários e até o governador José Roberto Arruda (sem partido) recebem dinheiro de um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propina, investigado pela Operação Caixa de Pandora, da PF.
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