A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na segunda-feira (15) em Minas Gerais o ex-porteiro do prédio do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilella, morto a facadas em agosto de 2009. Segundo a polícia, o ex-porteiro teria confessado o assassinato do ex-ministro, da mulher dele e da empregada do casal.
O homem foi preso em Montalvânia (MG), a 350 km de Montes Claros (MG). O cunhado do ex-porteiro também é suspeito pelo crime. Os dois serão ouvidos pela polícia em Montes Claros.
A polícia ainda procura por dois homens que seriam receptadores das jóias roubadas do apartamento do ex-ministro no dia do assassinato. A Polícia acredita que com as prisão irá esclarecer se o crime foi encomendado ou apenas um roubo seguido de morte.
O diretor geral da Polícia Civil, Pedro Cardoso, o vice-diretor e a delegada da 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Débora Menezes, embarcaram nesta terça-feira (16) para Montalvânia.
"Nós estamos juntando alguns procedimentos em Brasília e Minas para cumprirmos uma prisão. Talvez realizemos alguma busca lá e vamos dar continuidade à investigação. [...] Acredito que tenha a participação de outras pessoas", afirmou o diretor geral da Polícia Civil, Pedro Cardoso.
Segundo a Polícia, parte do dinheiro roubado no apartamento no dia do crime foi usado para comprar um mercadinho e uma casa em Montalvânia. No depoimento, o ex-porteiro teria dito que as jóias que levou durante o roubo estão escondidas em Montes Claros.
A delegada Débora Menezes descobriu o envolvimento do ex-porteiro no crime quando investigava um assassinato na Estrutural, região administrativa de Brasília.
Uma das empregadas do casal, Guiomar Barbosa, em depoimento à Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), contou que dois dias após o assassinato viu próximo ao prédio do casal um homem parecido com o ex-porteiro, que se escondeu quando se viram. Guiomar foi presa em agosto por tentar atrapalhar as investigações do crime.
Filha indiciada
Indiciada pela morte dos pais e da empregada da família, a filha do casal, Adriana Vilela, disse nesta terça-feira que a Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida) sempre teve fartas informações que provariam a inocência dela, mas foi indiciada mesmo assim. Para a TV Globo, Adriana disse que os delegados foram "irresponsáveis" e espera que seja feita Justiça. Adriana chegou a ser presa pela polícia, e sempre negou participação no triplo assassinato.
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