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Furiati: defesa espera julgamento de habeas corpus | Katie Muller/arquivo/ Gazeta do Povo
Furiati: defesa espera julgamento de habeas corpus| Foto: Katie Muller/arquivo/ Gazeta do Povo

Secretário de Sarandi é preso em operação

O secretário de Educação de Sarandi, no Norte do Paraná, Antonio Manoel Mendonça Martins, foi preso ontem pelo Gaeco por supostamente participar do esquema de fraudes em licitações que levou o ex-prefeito da Lapa para a prisão. A detenção faz parte da Operação Quadro Negro, deflagrada na última semana e que já havia prendido em Sarandi dois empresários e um funcionário da mesma pasta. Integrantes do Gaeco informaram que a operação ainda busca mais um envolvido no esquema no município.

O ex-prefeito da Lapa Paulo Furiati (PMDB) foi transferido na segunda-feira do Quartel da Polícia Militar da Lapa para uma ala de presos especiais do Centro de Triagem II de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Furiati, junto com outros oito suspeitos, é acusado de envolvimento em um esquema de fraudes em procedimentos licitatórios relacionados à área da educação. Além do Paraná, a operação também abrange outras três unidades da federação: Minas Gerais, Distrito Federal e Santa Catarina.

A Operação Quadro Negro, que resultou nas prisões, foi deflagrada pelo Grupo de Atuações Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público. As investigações apontam que empresários de institutos de educação aliciavam prefeituras, oferecendo serviços como consultoria e pesquisas. A licitação seria direcionada a essas empresas, a preços acima dos praticados no mercado. Segundo as investigações, os serviços eram desnecessários ou nem sequer eram, de fato, prestados.

O advogado de Furiati, Elias Mattar Assad, aguarda um posicionamento do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) de um pedido de habeas corpus, alegando que a prisão foi desnecessária e que o ex-prefeito não cometeu irregularidades.

Moratória

Depois das denúncias que resultaram na prisão de Furiati, a atual prefeita Leila Klenk (PT) determinou, na segunda-feira, a suspensão de pagamento dos contratos de serviços não essenciais para a cidade. A interrupção é por um prazo de 90 dias, enquanto os contratos vigentes e anteriores são analisados.

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