Suspensão
Atual prefeita da Lapa suspende pagamentos
Depois das denúncias que resultaram na prisão de Paulo Furiati (PMDB), a atual prefeita da Lapa, Leila Klenk (PT), determinou, nesta segunda-feira (14), a suspensão de pagamento dos contratos de serviços não essenciais para a cidade. A interrupção vale por 90 dias, período no qual os contratos vigentes e anteriores serão analisados.
A Prefeitura também formou uma comissão composta por um servidor de cada secretaria para analisar os dados e documentos relacionados às denúncias de fraudes em procedimentos licitatórios relacionados à área da educação, além do levantamento de todo o patrimônio municipal.
Essa comissão terá prazo de 100 dias para apresentar um relatório sobre a situação do município.
O ex-prefeito da Lapa Paulo Furiati (PMDB) foi transferido nesta segunda-feira (15) do Quartel da Polícia Militar da Lapa para uma ala de presos especiais do Centro de Triagem II de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Furiati, junto com outros oito suspeitos, é acusado de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações na área de educação.
A Operação Quadro Negro, que resultou nas prisões, foi deflagrada pelo Grupo de Atuações Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, e também abrangeu Minas Gerais, Distrito Federal e Santa Catarina.
As investigações apontam que a princípio empresários de institutos de educação aliciavam prefeituras, oferecendo serviços como consultoria e pesquisas. A licitação era direcionada a essas empresas, a preços acima dos praticados no mercado. Segundo as investigações, os serviços eram desnecessários ou sequer eram, de fato, prestados.
O advogado de defesa de Furiati, Elias Mattar Assad, aguarda um posicionamento do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) sobre um pedido de habeas corpus, alegando que a prisão foi desnecessária e que não há irregularidades cometidas pelo ex-prefeito. O resultado do pedido deve sair nesta segunda-feira (15), segundo informou o defensor de Furiati.
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