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O ex-prefeito de Altamira do Paraná, Durvalino Rocha Ribeiro (PSDB), está sendo acusado de sacar R$ 78,7 mil do caixa da prefeitura quatro dias antes do final do mandato em 2004, sem prestar contas ou dar esclarecimentos sobre os motivos do saque. Durvalino, que era vice-prefeito, comandou o município por quatro meses, de agosto a dezembro de 2004, após o afastamento do prefeito Jadelmo Gomes Duarte.

A acusação foi feita pelo Tribunal de Contas através de uma representação entregue ao atual prefeito, Ademar Klein (PSB), pedindo que o município cobre o ressarcimento aos cofres públicos. Segundo o documento, o recurso fazia parte de um convênio da Secretaria da Educação e foi sacado em dois cheques em 27 de dezembro de 2004, sem licitação ou nota de empenho que justificasse a retirada. O TC acatou a denúncia e encaminhou a Diretoria Revisora de Contas (DRC), que informou não haver até maio de 2005, prestação de contas dos recursos recebidos do convênio. A diretoria jurídica do TC opinou pela procedência da denúncia contra Durvalino e sugeriu a devolução dos valores, advertência ao município para prestar contas do convênio. Ainda sugere o envio de uma copia do processo ao Ministério Público para ajuizar ações de improbidade administrativas contra o ex-prefeito.

De acordo com o TC, o ex-prefeito teve oportunidade de apresentar defesa, mas não se pronunciou. O atual prefeito foi procurado, mas segundo a sua assessoria ele está em Curitiba.

O ex-prefeito Durvalino Rocha Ribeiro também foi procurado, mas segundo a sua esposa, Flausa Maria Ribeiro, ele estaria na propriedade rural, onde não há telefone. Segundo ela, o marido não pegou o dinheiro da prefeitura. "Às vezes na correria em fechar o caixa da prefeitura, ele pode ter assinado os cheques, mas não pegou o dinheiro", disse. Ela informou que os cheques foram utilizados para pagar contas da prefeitura.

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