O ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, deverá deixar a prisão para uma consulta odontológica na quinta-feira (1). O executivo quebrou um dente e pediu autorização ao juiz federal Sergio Moro para se deslocar até um consultório para o tratamento.
No pedido da defesa, a advogada Bruna Breus alega que “os procedimentos odontológicos necessários para o restabelecimento de sua saúde bucal (tais como uso de cadeira odontológica, aparelhos rotatórios e de raio-X, assim como de compressor e bomba a vácuo) não podem ser realizados nas dependências da Polícia Federal”.
Ao autorizar a consulta, Moro afirmou que trata-se de “deslocamento com fins médicos” e urgente. De acordo com o despacho do juiz, Leo Pinheiro deverá ser escoltado pela PF durante todo o procedimento.
A defesa do executivo não informa no pedido ao juiz como o acidente ocorreu. A consulta está marcada para às 15 horas em um consultório em Curitiba.
Leo Pinheiro foi preso pela segunda vez na Operação Lava Jato em setembro deste ano, para evitar riscos às investigações. O executivo já foi condenado por Moro por ter participado de desvios na Petrobras. A primeira vez que Pinheiro foi preso foi em novembro de 2014, na deflagração da Operação Juízo Final, que levou à prisão executivos das principais empreiteiras do país.
Deixe sua opinião