A CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal escolheu nesta segunda-feira (8) Eliana Pedrosa (DEM), ex-secretária do governo José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), como presidente da comissão. O cargo estava vago desde a saída de Alírio Neto (PPS), em janeiro deste ano. O vice-presidente será o deputado José Antonio Reguffe (PDT).

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Na relatoria, fica um oposicionista – Paulo Tadeu (PT). Ele substitui o ex-secretário de Arruda Raimundo Ribeiro (PSDB), que pediu para sair do cargo na semana passada. Ribeiro disse que se sentia incomodado, pois o presidente que o indicou – no caso, Alírio – não estava mais na função. Alírio saiu da presidência por pressão de seu partido, após acabar com a CPI tendo como base uma decisão judicial. Ele voltou atrás dias depois.

Eliana fazia parte da primeira composição da CPI, mas entregou o posto ao então deputado Geraldo Naves (DEM), que está preso acusado de participar de uma tentativa de suborno a uma testemunha do que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília. Com a saída de Naves, ela voltou à comissão

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A CPI funciona há mais de dois meses e ainda não tomou nenhum depoimento. A comissão, desde sua criação, aprovou apenas requerimentos e fez uma visita ao relator do inquérito da Operação Caixa de Pandora no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Fernando Gonçalves. Faz parte dela também o deputado Batista das Cooperativas (PRP).

Mensalão do DEM

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília, também investigado pela CPI, começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

Arruda está preso na superintendência da Polícia Federal desde o dia 11 de fevereiro por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acusado de tentar subornar uma testemunha do caso. O vice-governador, Paulo Octávio, que assumiu o cargo interinamente, renunciou no dia 23 de fevereiro. Com a renúncia, o cargo de governador interino do Distrito Federal foi assumido pelo presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR).

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