O ex-vereador Alexandro Romano, que foi filiado ao PT, saiu neste sábado (17) da superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde estava preso desde 13 de agosto pela Operação Lava Jato, e passará a cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, segundo o advogado Daniel Alberto Casagrande.

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Romano foi preso pelo juiz federal Sergio Moro, sob acusação de ser um dos operadores de um esquema que teria desviado R$ 52 milhões do Ministério do Planejamento. A mudança de regime foi decidida pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, para onde o Supremo Tribunal Federal transferiu a ação por entender que o caso não tem conexão com os desvios da Petrobras.

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Romano conseguiu a conversão do seu regime de prisão porque é advogado e, como tal, teria direito a uma cela especial. Como não há cela especial na Polícia Federal em Curitiba, ele ficará em prisão domiciliar.

“Todo mundo tem o direito de aguardar o julgamento em liberdade, e o Alexandre não oferece qualquer risco”, disse o advogado.

Além do uso de tornozeleira eletrônica, Romano está proibido de ter contato com outros investigados da Operação Lava Jato.

A Justiça Federal em São Paulo não confirmou a mudança de regime de Romano porque o processo corre em segredo de Justiça. Quando a ação estava na Justiça Federal do Paraná, Moro suspendeu o segredo de Justiça por entender que o caso era de interesse público.

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