O ex-vice-prefeito de Porto Alegre e atual secretário municipal de Saúde da capital gaúcha, Eliseu Santos, foi morto a tiros, por volta das 22 horas da última sexta-feira, no bairro Floresta, em Porto Alegre, minutos após deixar um culto evangélico ao lado da filha e da esposa.
Ao entrar no carro, que estava no pátio de um supermercado, Eliseu foi abordado por homens armados que, segundo testemunhas, teriam saído de um Vectra. Não se sabe ainda se o secretário foi vítima de assaltantes ou se o homicídio foi premeditado. O veículo de Eliseu Santos não foi levado pelos criminosos, que continuam foragidos. Segundo informações de testemunhas, o secretário estaria armado e teria regido. A perícia encontrou sete cápsulas de pistola deflagradas no local do crime.
O delegado da Delegacia de Homicídios Bolívar Llantada disse ao jornal gaúcho Zero Hora que o secretário foi atingido por dois tiros, de acordo com a necropsia. O delegado afirmou ainda que as equipes de perícia trabalharão em busca de evidências que auxiliem a investigação do assassinato, e que todas as hipóteses serão investigadas.
De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura de Porto Alegre, o corpo do secretário será velado na Assembleia Legislativa do Estado e o sepultamento acontecerá neste domingo, às 16 horas, no Cemitério Ecumênico João XXIII. Por decisão do prefeito José Fogaça, a prefeitura decretou luto oficial de três dias, a partir deste sábado, pela morte de Eliseu Santos.
Médico cirurgião, traumatologista e ortopedista, Eliseu Santos teve sua trajetória política ligada à área da saúde. Em 1994 ele foi eleito deputado estadual e assumiu a presidência da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Entre 2005 e 2008, Eliseu Santos foi vice-prefeito de Porto Alegre na primeira gestão do prefeito José Fogaça, assumindo a pasta da Saúde em 2007.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas