Um executivo ligado à cúpula da Alstom na França disse que a multinacional pagou propina para Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas (TC) de São Paulo e ex-chefe da Casa Civil no governo de Mário Covas (PSDB), entre 1995 e 1997. A denúncia foi feita por Michel Cabane, ex-diretor da Cogelec, subsidiária da Alstom. A Cogelec produzia subestações de energia, equipamentos que seriam vendidos à Eletropaulo e à Empresa Paulista de Transmissão de Energia em 1998. A Alstom pagou R$ 23,3 milhões de suborno para conseguir um contrato de R$ 181,3 milhões, segundo o MP. Os pagamentos foram feitos entre 1998 e 2003, quando o estado era governado por Mário Covas e Geraldo Alckmin,. O advogado de Marinho, Celso Vilardi, diz que essas conversas se referem a 1998, quando foi assinado o contrato, e nessa época Marinho não havia julgado nenhum processo da Alstom. "Não faria sentido nenhum suborno porque não havia processos pendentes", disse. A Alstom não quis comentar a declaração de Cabane.
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