Os executivos da Toyo Setal, Julio Gerin Camargo e Augusto Mendonça de Ribeiro Neto, afirmaram em suas delações premiadas nos autos da Operação Lava Jato que o ex-diretor de Serviços e Engenharia Renato Duque - nome ligado ao PT na Petrobras - recebeu propina referente às obras das refinarias Repav (São José dos Campos), Repar (Paraná) e Replan (Paulínia, SP), no complexo petroquímico Comperj (RJ) e nos gasodutos Cabiúnas e Gasoduto Urucu Manaus.
"Os depoimentos transcritos são bastante detalhados, revelando pagamentos de propinas em diversas obras da Petrobras, como na Repav, Cabiúnas, Comperj, Repar, Gasoduto Urucu Manaus, Refinaria Paulínia, a Renato Duque", informa o pedido de prisão. Os dois executivos apontaram ainda o nome de um outro gerente da Petrobras. As afirmações feitas nas delações têm "detalhes quanto ao modus operandi e as contas no exterior creditadas", informam os procuradores.
Eles narraram "todo o esquema de cartelização, lavagem e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, confirmando não só a participação de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, mas das demais empreiteiras e ainda o envolvimento de Renato Duque, diretor de Serviços da Petrobras, e Fernando Soares, vulgo Fernando Baiano, outro operador encarregado de lavagem e distribuição de valores a agentes públicos".
- Petrobras diz que não recebeu notificação da Holanda
- Ministro do STF mantém afastamento de Fábio Camargo do TC
- CNJ arquiva investigação contra Clayton Camargo por tráfico de influência
- Empresas de Youssef receberam R$ 90 milhões de empreiteiras da Lava Jato
- Gleisi pede ao STF acesso a delações de Costa e Youssef
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares