Executivos da Camargo Corrêa e da OAS informaram nesta terça-feira (24) que preferem continuar presos na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, à serem transferidos a presídios estaduais. A manifestação das defesas ocorre um dia depois do juiz federal Sérgio Moro determinar que os presos escolhessem o local do cárcere.
A determinação de Moro foi motivada por denúncias veiculadas na imprensa de condições ruins na carceragem da PF. Um dos executivos que chegou a ser preso em novembro do ano passado, mas já foi libertado, disse que não há espaço para todos os presos, o banho de sol é de apenas duas horas diárias e a latrina é no meio da cela, sem proteção, entre outas afirmações.
A defesa do vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite informou ao juiz que o executivo “não tem interesse em ser transferido para o sistema prisional estadual”. A defesa dele ressaltou ainda que Leite “jamais reclamou à imprensa acerca das condições da carceragem onde se encontra preso”.
A defesa dos executivos Agenor Franklin Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, da OAS, informou que “as condições oferecidas pela Polícia Federal são dignas diante do holocausto que se vivencia no sistema carcerário brasileiro”.
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
Entenda o que acontece com o mandato de Carla Zambelli após cassação no TRE
Eleições no Congresso: Câmara e Senado elegem novas lideranças; ouça o podcast
Sob Lula, número de moradores de rua que ganham mais de meio salário mínimo dispara
Deixe sua opinião