O ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, o diretor de contratos da Construtora Odebrecht, Marco Antônio Duran, e mais sete funcionários e ex-funcionários da Petrobras serão julgados por fraude em licitação feita pela empresa em 2010.
A denúncia, envolvendo contrato de US$ 825,6 milhões, foi apresentada pelo Ministério Público e aceita ontem pela Justiça do Rio de Janeiro.
Eles vão responder por crimes na Lei das Licitações. De acordo com os promotores, Zelada e os funcionários da Petrobras promoveram uma concorrência "capenga" e cheia de falhas no processo, com o objetivo de direcionar para a vitória da Odebrecht.
O contrato previa serviços de adequação das unidades em segurança do trabalho, saúde e meio ambiente, em instalações da Petrobras no Brasil e em mais nove países, entre elas a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
A denúncia do Ministério Público foi baseada em relatório produzido por Comissão Interna de Apuração instituída pela Petrobras no segundo semestre de 2013 para apurar suspeitas de favorecimento à Odebrecht na licitação.