| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil/

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, evitou falar sobre o impacto da impopularidade do PT, partido do qual faz parte, nas eleições de outubro, quando ele deve concorrer à reeleição. O prefeito, no entanto, destacou que as pessoas que cometeram equívocos no partido não representam a maioria de filiados e militantes e que a sigla não pode ser punida por aqueles que se desviam “do bom caminho”.

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“Eu acredito muito na base social que forjou esse projeto. As pessoas que cometeram equívocos não respondem pela maioria dos filiados e militantes, que acreditam num projeto de um Brasil mais justo, com menos desigualdade, com mais oportunidade”, afirmou, após encontro com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, no Palácio do Planalto.

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Haddad disse que ética é um atributo de indivíduos e que cada um deve responder pela sua conduta. “Existe gente boa e gente ruim em todas as agremiações humanas e tem gente boa e ruim no PSDB, no PT, no PMDB, no PP”, disse.

Para o prefeito, não faz sentido criminalizar os partidos por atitudes individuais. “Isso não faz sentido porque os coletivos estão sujeitos a indivíduos que eventualmente se desviam do bom caminho”, opinou.

Haddad afirmou ainda que não pensa em um provável encolhimento do PT no pleito de outubro e que a prefeitura de São Paulo é um “farol de bons exemplos” em termos de administração e gestão. “Acho que a Prefeitura de São Paulo dá a demonstração muito clara de como bem administrar, de como fazer com transparência, com lisura. É uma prefeitura hoje que está na vanguarda do combate à corrupção, isso não dito por ela própria, mas dito pelos órgãos de controle”, afirmou.

Apesar de fazer a defesa de seu mandato e ser considerado candidato natural à reeleição, Haddad afirmou que só falará da disputa “depois em abril”.