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O fotógrafo Bruno Covello e o repórter Heliberton Cesca: viagem a todas as regiões do estado e interação com o leitor | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
O fotógrafo Bruno Covello e o repórter Heliberton Cesca: viagem a todas as regiões do estado e interação com o leitor| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

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No blog da Expedição Paraná é possível dar sua opinião, interagir com a equipe e debater o desenvolvimento da região em que você mora. Acesse http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/expedicao-parana/

As regiões

Confira quais são as 11 regiões do Paraná que serão percorridas pela Gazeta do Povo:

Norte Pioneiro, Norte, Campos Gerais, Noroeste, Centro-Oeste, Centro-Sul, Oeste, Sudoeste, Sul, Litoral e Região Metropolitana de Curitiba.

Quem for eleito em outubro para ocupar a cadeira de governador do Paraná precisa ter o olhar apurado para perceber as diferenças econômicas, sociais e culturais do estado. E pensar em políticas públicas adaptadas a realidades distintas. Para revelar quais são essas diferenças, a Gazeta do Povo inicia nesta semana a Expedição Paraná – uma viagem pelas 11 regiões do estado com o objetivo de mapear as necessidades dessas localidades. O objetivo da expedição é promover o debate político sobre as demandas regionais.

Na busca por entender o que há de mais relevante a ser feito nas diferentes regiões do estado, o repórter Heliberton Cesca reuniu indicadores e fez mais de 60 entrevistas com lideranças locais. Na próxima terça-feira, ele e o repórter fotográfico Bruno Covello partem em busca de histórias que revelem essas necessidades regionais. As reportagens sobre os diferentes "Paranás" e suas demandas serão publicadas a partir de agosto.

Para traçar um diagnóstico mais preciso dos desafios regionais a serem enfrentados pelo governador e presidente eleitos, a participação do leitores será importante. Por isso, a Gazeta do Povo abre um canal para a manifestação para que todos os paranaenses se manifestem sobre o que precisa ser feito em suas regiões.

Análise

"Precisamos de políticas públicas regionais para o Paraná ou teremos movimentos de desordem muito grandes, principalmente nas grandes cidades, onde se concentra a renda", diz o professor Moacir Piffer, especialista em Desenvolvimento Regional e Agronegócio da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

"Não é fácil vislumbrar saídas dentro do quadro que se apresenta, mas valorizar o protagonismo de conselhos e fóruns diversos tem esboçado uma forma diferente de gestão que pode trazer mudanças", avalia Ângela Maria Endlich, professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pesquisadora da importância das pequenas cidades. "É fundamental, pelo menos, reconhecer as falas da sociedade nas suas diversas formas de organização." Ela alerta ainda que é preciso ter cuidado porque, em nome do desenvolvimento regional, há vários interesses. "Considero que é relevante se os desafios a serem respondidos e que motivarem esses planos [políticos] estiverem vinculados aos problemas sociais e não apenas vinculados a interesses empresariais e econômicos."

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